domingo, 17 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Dia seis

Na segunda-feira dia 11 de janeiro de 2010, a grama plantada provisoriamente foi refeita, foram consertadas algumas erosões no solo por conta da chuva Apesar do plantio preventivo contra a erosão, como a grama estava recém-plantada, suas raízes estavam superficiais, e por isso não puderam evitar o desgaste no solo. Depois de plantada e dos ajustes finais, toda a grama foi adubada com húmus de minhoca para ajudar no fechamento e crescimento da grama.

Dia cinco

No sábado dia 9, para evitar um provável desmoronamento dos degraus da Cavidade por contas das fortes chuvas do fim de semana, foi plantada a grama provisoriamente em todo o jardim, protegendo o solo da erosão. As placas de grama empilhada foram distribuidas no canteiro do jardim vizinho pra evitar queimar e amarelar.

Dia quatro

No quarto dia de trabalho, sexta-feira dia 8 de janeiro, foi concluido o trabalho de escavação e movimentação de terra. A Oca foi inteiramente revestida de grama e a Cavidade foi preparada para o término na segunda-feira dia 11.











Fotos: Nicolas Gondim

Dia três

Na quinta-feira, 7 de dezembro de 2010, foi continuado a escavação da obra e foi iniciado o plantio da grama no jardim. Por motivos administrativos, os jardineiros do Dragão do Mar encerraram sua participação direta a partir de então. Dois novos foram contratados, o ajudante Marcílio e o jardineiro Júnior. A Oca ficou parcialmente conclúida enquanto a Cavidade precisou ser escavada mais um degrau.









Dia dois

No dia 6 de janeiro foi concluída a limpeza da área de intervenção e nivelamento no caimento natural do terreno. Ainda pela manhã, chegaram os sacos de bagana e as placas de gramas, totalizando 145m² . Depois do meio-dia foi iniciada a marcação dos círculos de 4 metros de diâmetros da Cavidade e da Oca, para em seguida começar o trabalho de escavação. Luiz Pretti registrou a ação em vídeo e Nicolas Gondim registrou em fotos.










Fotos: Nicolas Gondim

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

planta e corte

Dia um

A obra foi iniciada no dia 5 de janeiro de 2010. No primeiro dia a antiga grama foi removida para limpeza da área de intervenção. Participam do projeto o jardineiro-chefe Antônio Carlos, o arquiteto Artur Cordeiro e a artista Sabyne Cavalcanti, com o apoio operacional do Fernando do Museu de Arte Contemporânea.






Instalações elétrica e hidráulica

Antes de iniciar a obra, a maior preocupação era encontrar uma tubulação hidráulica ou elétrica na escavação, e consequentemente quebrar o cano, com o transtorno do aguaceiro e um risco mortal de choque elétrico. Foi fornecida pela equipe técnica do Museu a planta elétrica, na qual não consta tubulações na área de escavação. Entretanto, a instalação hidro-sanitária foi um mistério, não havia informações técnicas a respeito de sua localização no terreno. E por pouco um cano de água não foi quebrado, localizado na tangente do círculo mais externo.



Projeto CASA

Uma abertura no solo, revestido com grama, convida o publico a comunhão com o elemento terra, a um rito, entre o frio e o quente, o vazio e o cheio, a terra é removida do seu espaço, dando lugar a uma cavidade, uma quase moradia.
Podemos pensar esta descida como um encontro entre vida e morte, é só lembrarmos, que para os Astecas, a terra é a mãe criadora, mas também aquela que se alimenta dos mortos, sendo, portanto também destruidora.
Através da construção deste sítio específico, procuro expandir a percepção do mundo apreendido e a importância de ser e estar aqui, compactuando este lugar.
A CASA é formada pela Cavidade e pela sua forma oposta, a Oca. Usando o mesmo procedimento abaixo, é possível aumentar ou diminuir o número de degraus da CASA, mantendo a mesma proporção de degraus escavados e preenchidos, respectivamente na Cavidade e na Oca.